Rosaria Champagne Butterfield era uma professora de esquerda na Universidade de Syracuse, nos Estados Unidos, que odiava os cristãos e seus “valores tradicionais”.
Cética, lésbica e ativista LGBT, Rosaria pesquisava sobre a direita religiosa do país para criticar sua fé e seu “discurso de ódio”.
“Como professora universitária, cansei de alunos que pareciam acreditar que ‘conhecer Jesus’ significava saber um pouco mais. Os cristãos eram maus leitores, sempre aproveitando as oportunidades para inserir um versículo da Bíblia em uma conversa. Estúpido. Inútil. Ameaçador. Era isso o que eu pensava dos cristãos e de seu Deus”, contou Butterfield, em artigo para o Christianity Today.
“Como professora de inglês e estudos femininos, a caminho de me tornar uma radical, eu me importava com moralidade, justiça e compaixão. Fervorosa pelas visões de mundo de Freud, Hegel, Marx e Darwin, me esforcei para ficar com os desempoderados”, observou ela.
Carta de pastor
Enquanto trabalhava em suas pesquisas, Rosaria publicou um artigo em um jornal local criticando os cristãos.
“Lancei meu primeiro ataque à trindade profana de Jesus, à política republicana e ao patriarcado”, lembrou ela.
O artigo repercutiu, com a professora recebendo cartas de fãs e cartas de críticos. “Mas uma carta que recebi desafiou meu sistema de arquivamento. Era do pastor da Igreja Presbiteriana Reformada de Siracusa. Era uma carta gentil e inquisitiva”, disse Rosaria.
“Ken Smith me encorajou a explorar o tipo de perguntas que admiro: Como você chegou às suas interpretações? Como você sabe que está certo? Você acredita em Deus? Ken não discutiu com meu artigo; em vez disso, ele me pediu para defender os pressupostos que o sustentavam. Eu não sabia como responder a isso, então joguei fora”.
A pesquisadora se sentiu desarmada, mudou de ideia e guardou a carta do pastor. Ela passou uma semana pensando como responderia o líder.
“Como intelectual pós-moderna, operei a partir de uma cosmovisão materialista histórica, mas o cristianismo é uma cosmovisão sobrenatural. A carta de Ken perfurou a integridade do meu projeto de pesquisa sem que ele soubesse”, admitiu.
Então, o pastor e sua esposa, Floy, convidaram Rosaria para jantar em sua casa. Ela aceitou, acreditando que seria uma boa experiência para sua pesquisa.
Conhecendo um Deus santo e misericordioso
Diferente do que a ativista imaginou, o casal cristão não zombou dela. E, com o tempo, eles se tornaram grandes amigos de Rosaria.
“Eles conheceram meus amigos. Fizemos trocas de livros. Conversamos abertamente sobre sexualidade e política. Quando comemos juntos, Ken orou de uma maneira que eu nunca tinha ouvido antes. Suas orações eram íntimas. Ele se arrependeu de seu pecado na minha frente. Ele agradeceu a Deus por todas as coisas. O Deus de Ken era santo e firme, mas cheio de misericórdia”, relatou.
Naquele ano, a professora começou a ler a Bíblia, em várias versões, ávida por compreender o Evangelho. Ao entrar em contato com a Palavra de Deus, ela passou a ter dúvidas se as ideologias que seguia estavam certas.
“Continuei lendo a Bíblia, o tempo todo lutando contra a ideia de que ela era inspirada”, comentou Rosaria.
“Quando olhei para o meu coração através das lentes da Bíblia, me perguntei: sou lésbica ou tudo isso foi um caso de identidade equivocada? Se Jesus pudesse dividir a medula da alma, ele poderia fazer prevalecer a minha verdadeira identidade? Quem sou eu? Quem Deus quer que eu seja?”.
“Me sentei em um banco da igreja”
A Palavra impactava cada vez mais a professora. Até que, certo domingo, ela decidiu ir à igreja do pastor Ken.
“Me levantei da cama de minha namorada lésbica e, uma hora depois, me sentei em um banco da Igreja Presbiteriana Reformada de Syracuse”, afirmou.
A professora teve um encontro poderoso com Deus e recebeu a revelação que precisava de salvação.
“A imagem de mim e de todos que eu amava sofrendo no inferno vomitou em minha consciência e me agarrou. Lutei com tudo o que tinha. Eu não queria isso”, lembrou ela.
“Eu queria que Deus me mostrasse, em meus termos, por que a homossexualidade era um pecado. Eu queria ser a juíza, não ser julgada”.
Mas, Rosaria se rendeu a Jesus, e decidiu obedecer antes de entender, em uma atitude de fé. Ela acabou o relacionamento com a namorada e foi transformada por Deus.
“Nessa guerra de visões de mundo, Ken estava lá. Floy estava lá. A igreja que vinha orando por mim há anos estava lá. Jesus triunfou. E eu estava uma bagunça e quebrada”, testemunhou ela.
Hoje, Rosaria Butterfield é casada com um pastor e tem filhos. Ela e sua família moram em Durham, na Carolina do Norte.
“Bebi apaixonadamente do consolo do Espírito Santo. Descansei em paz, e hoje no abrigo de uma família, onde alguém me chama de ‘esposa’ e muitos me chamam de ‘mãe’”, concluiu a cristã.
Publicada por: RBSYS
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